Pix Vai Ser Taxado em 2025?

Entenda as Regras e o Que Esperar!

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Pix vai ser taxado em 2025? Essa é a dúvida que muitos brasileiros têm sobre o futuro do principal método de pagamento instantâneo no país. Desde o seu lançamento em 2020 pelo Banco Central (BC), o Pix conquistou os usuários por sua praticidade, rapidez e segurança. No entanto, com a virada para 2025, as novas medidas de fiscalização da Receita Federal levantaram rumores e questionamentos sobre possíveis cobranças.

Monitoramento de Transações pelo Fisco

A partir de 1º de janeiro de 2025, a Receita Federal começou a monitorar transações financeiras realizadas via Pix e cartões de crédito. Esse acompanhamento será aplicado para valores que ultrapassem R$ 5 mil no caso de pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Apesar de o objetivo principal ser o controle tributário, especulações sobre uma possível taxação do Pix surgiram nas redes sociais.

Mas é importante esclarecer: não houve mudanças nas regras iniciais estabelecidas pelo Banco Central. Sob o comando do novo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, as resoluções de 2020 permanecem vigentes.

Quem Paga Taxa no Pix?

De acordo com a Resolução BCB nº 19/2020, a regra geral é que pessoas físicas estão isentas de tarifas ao enviar ou receber um Pix. No entanto, há situações específicas em que tarifas podem ser aplicadas:

Para Pessoas Físicas e MEIs

  1. Uso de canais alternativos, como telefone ou atendimento presencial, para realizar transferências;
  2. Recebimento de Pix com finalidade comercial;
  3. Realização de mais de 30 transações Pix por mês;
  4. Recebimento de Pix via QR Code dinâmico ou de pagadores pessoa jurídica.

Para Pessoas Jurídicas

Empresas podem ser tarifadas em quatro situações principais:

  1. Recebimento de Pix de pessoa física via informação de conta, chave ou iniciação de pagamento;
  2. Recebimento de Pix de pessoa jurídica por conta ou chave;
  3. Recebimento de Pix de pessoa física por QR Code;
  4. Recebimento de Pix de pessoa jurídica com QR Code ou serviço de iniciação.

O Futuro do Pix em 2025

Até o momento, o Banco Central não anunciou mudanças que impactem as transações de pessoas físicas. Caso novas regras sejam implementadas, a tendência é que afetem principalmente empresas e pessoas jurídicas. A possibilidade de cobranças adicionais para usuários comuns é baixa, mas é fundamental acompanhar os desdobramentos e eventuais regulamentações.

O Pix segue como uma ferramenta essencial para a vida financeira dos brasileiros, e sua gratuidade para pessoas físicas continua sendo um ponto-chave de atratividade. Entretanto, o monitoramento da Receita Federal e as regras existentes para situações específicas reforçam a importância de estar atento ao uso dessa tecnologia.

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Sobre o Autor

Alberto Junior
Alberto Junior

Alberto Mascarenhas, Nascido no ano de 1991 em uma cidade no interior de São Paulo. Gestor de Tecnologia da Informação em uma consultoria contábil, skills em contabilidade, fiscal e DP. Atuando na área da tecnologia por 8 anos e sempre aprimorando os conhecimentos nas áreas para ser um T.I estratégico.

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